A menina questiona como se pode acessar seu país, ou seja, o Céu. E Aslam responde que os ensinará pouco a pouco.
Ela, ainda, questiona se irá vê-lo novamente, ao que Aslam responde que ela não retornará mais para Nárnia.
Lúcia pergunta então como haverão de encontra-lo novamente e o leão responde que que ela há de encontra-lo.
Já Edmundo pergunta se Aslam também está no mundo dos homens ao que ele responde que sim, porém com outro nome, o qual eles devem procurar conhece-lo, e que foi por isso que os trouxe à Nárnia, para que as crianças conhecendo-o um pouco lhe conheçam melhor.
Lúcia, ainda com muitas perguntas, é calada: “Criança! – disse Aslam. – Para que deseja saber mais?”
Depois abre o portal e eles retornam para o mundo dos homens.
Esta passagem nos recorda a forma como nós mesmos lidamos com Deus. Quanta curiosidade! Quanta inquietação! Não é verdade que temos muitos questionamentos, que somos feito crianças perguntando a Deus de tudo o que existe, como as coisas irão acontecer, querendo que sejam atendidas nossas vontades?
Essa criancice revela a grandiosa graça divina, da qual jamais faremos páreo, pois Deus é o Todo-Poderoso. Somos, de fato, pequenos.
Que esta beleza da relação filial que temos com Deus, de pai para filho, de adulto para criança, bem exposta por Lewis em sua obra, possa ser exemplo para que amadureçamos na fé, na amizade com Ele, mas agindo através da nossa pequenez.
Não tinha refletido sobre isso, gostei da analogia.
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