quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Estudante de 14 anos é autorizado a cursar medicina

Fiquei impressionado com a notícia que li na data de hoje de um estudante que foi autorizado pelo Poder Judiciário a cursar medicina. O curioso é que ele tem apenas 14 anos!

Confira a notícia AQUI.

O garoto prodígio vinha estudando provas anteriores do ENEM e, mesmo estando no primeiro ano do ensino médio, ano passado, tirou nota excelente no Exame.

A família entrou na Justiça para questionar o caso e o juiz entendeu que, para conceder a liminar, teria que primeiro haver uma proficiência do ensino médio. A prova foi aplicada e, por obter pontuação suficiente, o garoto recebeu certificado de conclusão do ensino médio. Assim, a segurança foi concedida para que pudesse se inscrever na faculdade.

É um típico caso que demonstra que, para quem realmente tem uma meta, não existe adversidade que não possa ser vencida. O garoto estudou em escola estadual e disse que sabia que não seria fácil realizar seu sonho. Batalhou e conseguiu! Mérito para o estímulo da família e determinação do jovem rapaz.

Quiçá temos que incentivar este tipo de ação judicial para privilegiar garotos e garotas prodígios que, certamente, existem em número maior, especialmente àqueles economicamente menos privilegiados.

O lado negativo é que, se para todos fosse aplicado provas de proficiência, muitos iriam estudar apenas para esta prova. Talvez surgiriaa indústria dos cursos preparatórios para prova de proficiência do ensino médio, só que para o público de 14, 15, 16 anos.

Aí o Estado teria que repensar num mecanismo para impedir injustiças, demandas injustificadas de adolescentes que quisessem realizar o teste, como, por exemplo, aqueles que queiram fazer as provas repetidamente arriscando passar, ainda que suas notas escolares representem que é um aluno abaixo da média e assim por diante.

É uma questão curiosa e para ser pensada que vem de encontro - ou na contramão - dos problemas e necessidades do Brasil na área da educação.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

O Mercador de Vezena. Comentário à obra de William Shakespeare

Bom dia! No último final de semana reservei breves minutos para a leitura de um clássico de William Shakespeare, O Mercador de Veneza.

Trata-se de uma peça teatral escrita por ele que, ao que tudo indica, teve inspirações em outras duas obras. Ou seja, ele teria feito um apanhado do conteúdo de ambas, aperfeiçoado, o que tornou nesta interessante história que comentarei abaixo.

Em suma, o livro trata da história de um apaixonado que precisa pegar emprestado dinheiro com um amigo para ir conquistar sua amada. Seu amigo, que era cristão, não havia no momento a quantia necessária e pegou emprestado com um judeu, que era seu inimigo. No contrato, caso o cristão não pagasse ao judeu na data aprazada, o judeu poderia retirar-lhe uma libra da carne.

Pois, bem. o apaixonado conquista sua amada, mas seu amigo é colocado no tribunal pelo judeu para que pague a libra de carne. Surpreendentemente, aparece um advogado que diz que no contrato prevê que possa ser retirada uma libra de carne do cristão. No entanto, não poderia tirar nenhuma gota de sangue por não haver tal disposição. Assim, o judeu perdeu a causa e ainda teve parte dos bens confiscados. E se descobre que o advogado era a mulher conquistada pelo apaixonado que estava fantasiada, que quis ajudar seu amor a saldar a dívida com o amigo.

A obra ressalta dois temas centrais: o antissemitismo e a justiça. Ambos merecem atenção e reflexão.

Quiçá seria errôneo classificar que Shakespeare tivesse ódio pelos judeus. A obra sequer influencia tal crueldade, ainda que em certos trechos remete à compaixão dos cristãos. O que se relata, pois, é que tanto o judeu quanto o cristão brigavam e um desejava obter vantagens do outro. Nenhum tinha piedade. Frisa-se, no entanto, que existia, na época de Shakespeare, entre 1564 a 1616, uma certa aversão ao judaísmo, tendo em vista que séculos antes o povo judeu fora expulso de diversos locais da Europa. O tema merece atenção ante os fatos terroristas que, hodiernamente, preocupam a todos e que se relacionam com a temática.

Cena do Filme O mercador de Veneza
Sobre a justiça, pode-se dizer que o livro faz refletir sobre a força dos contratos, chamada em direito de pacta sunt servanda, isto é, princípio da obrigação que os pactos sejam cumpridos, e o alcance ou sua limitação. Ou seja, até aonde o contrato deve ser seguido. Pode ser seguido ainda que cause grave dano a um dos contratantes? O desenrolar da história de Shakespeare mostra que o princípio norteador foi mantido a risca e que o tribunal nada poderia fazer. Assim, a interpretação literal também possibilitou inverter a situação. Ora, o contrato prevê que um poderia obter do outro uma libra de carne, contudo não dizia que poderia obter ou extrair sangue.

Seguindo a reflexão da obra, agora gostaria de apresentar alguns trechos que chamaram minha atenção e que são também poéticos.

"Se fazer fosse tão fácil quanto saber o que é preferível, as capelas seriam igrejas, e as cabanas dos pobres, palácios de príncipes. O bom pregador é aquele que segue seus próprios preceitos; para mim, acharia mais fácil ensinar a vinte pessoas o caminho do bem do que ser uma dessas vinte pessoas e obedecer a minhas próprias recomendações" (p. 24)

"Sou um judeu. Então, um judeu não possui olhos? Um judeu não possui mãos, órgãos, dimensões, sentidos, afeições, paixões? Não é alimentado pelos mesmos alimentos, ferido com as mesmas armas, sujeito às mesmas doenças, curado pelos mesmos meios, aquecido e esfriado pelo mesmo verão e pelo mesmo inverno que um cristão? Se nos picais, não sangramos? Se nos fazeis cócegas, não rimos? Se nos envenenais, não morremos? E se vós nos ultrajais, não nos vingamos? Se somos como vós quanto ao resto, somos semelhantes a vós também nisto" (p. 69-70)


"Qual foi o semideus que soube aproximar-se tanto da criação? Estes olhos se movem ou parece que estão em movimento porque deixam atônitos os olhares dos meus? Aqui estão os lábios entreabertos, separados por uma respiração aromática; tão doce barreira jamais separou tão doces amigos! Em seus cabelos, o pintor imitou a aranha e teceu uma rede de ouro para prender os corações dos homens em maior número do que os insetos se enredam nas teias de aranha." (p. 77)

"A qualidade da clemência é que não seja forçada; cai como a doce chuva do céu sobre o chão que está por debaixo dela; é duas vezes bendita; bendiz ao que a concede e ao que a recebe. É o que há de mais poderoso no que é todo-poderoso; assenta melhor do que a coroa no monarca assentado no trono. O cetro bem pode mostrar a força do poder temporal, o atributo da majestade e do respeito que faz tremer e temer os reis. Porém, a clemência está acima da autoridade do cetro; tem seu trono no coração dos reis; e um atributo do próprio Deus e o poder terrestre se aproxima tanto quanto possível do poder de Deus, quando a clemência tempera a justiça" (p. 100)

Citações extraídas da seguinte versão da obra: SHAKESPEARE, William. O mercador de Veneza. (tradução de Fernando Carlos de Almeida Cunha Medeiros e Oscar Mendes) 2ª edição. São Paulo: Martin Claret, 2013.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Meia Praia, tu és tão bela

Hoje gostaria de compartilhar os versos que me vieram à mente no dia 05 de janeiro deste ano, às 23h e 47min, antes de dormir, após passar uns dias de veraneio em Meia Praia, bairro e praia da cidade de Itapema/SC, local pelo qual sou encantado.


Meia Praia, tu és tão bela

Meia Praia, tu és tão bela
Tuas areias tiram as dores
Os fardos que levo nas costas
Não tem lugar igual pra mim e pra ela

Tuas ondas enganam a todos
Às vezes tão calmas, paradisíacas
De vez em quando, arrebentação
Roubas nossa atenção toda pra ti

Correr ao som do teu mar
Mergulhar e surfar
É aqui o lugar perfeito pra estar

Com a família ou a solidão
Com ela ou com os amigos
Meia Praia e seus encantos de verão



quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Capa da Revista Veja sobre atentados em Paris e a liberdade de expressão

Muito interessante a capa da última edição da revista Veja.

Não vou aqui debater o conteúdo da Revista que é lida por muitos e detestada por outros tantos, ainda que cumpra um papel relevante no quesito investigativo.

Voltando à capa, pode-se perceber a representação de um fuzil desenhado com borracha, lápis, um esquadro, etc. Enfim, materiais de escritório, materiais de desenho. A frase que comenta a ilustração diz: “Às armas, cidadãos!”

Edição 2408 de 9 de janeiro de 2015
A que arma estava se referindo? Àquela de papel, caneta, borracha, esquadro...

Os atentados em Paris chocaram o mundo e retrataram tanto o ódio muçulmano quanto o despreparo para conter esse tipo de violência. Apesar de vários outros atentados terroristas no mundo, inclusive mais sangrentos, este foi o último mais comentado. A discussão gira em torno da liberdade de expressão. Será que existe limites para a liberdade de expressão? Alguns pensam que sim, outros não.

Mas o que ocorre quando o uso da própria liberdade de expressão possibilita a perda da liberdade propriamente dita? Foi o que aconteceu. Neste ponto, não quero entrar no mérito se a charge deveria ter sido ou não publicada, mas foi a liberdade de expressão da imprensa francesa que encadeou os atentados, a privação da liberdade das vítimas, várias mortes, inclusive.

A liberdade é o direito de primeira geração ou dimensão conquistada pela civilização atual, luta histórica. Esta não pode ser perdida em hipótese alguma. A perda da liberdade de expressão, que decorre da primeira, facilita a perda da própria liberdade.
Acredito, portanto, que é necessário a manutenção da liberdade de expressão, como garantia da própria liberdade.

A liberdade de imprensa é ruim? Merece ter limites? Aqui caberia longa discussão. Prefiro me ater que esta é boa e não deve ter limites, salvo aqueles do razoável.

Leonardo Boff, em seu artigo, diz que no mundo hodierno já existe certa censura na mídia que impede, por exemplo, a calúnia, ou seja, a imputação da prática de um crime a alguém.

Correto entendimento do autor. Já existe certa linha que possibilita saber o que é ou não razoável, apesar de que não concorde com a ideia central do texto por este escrito.

Na França ocorreram, conforme noticiam as mídias, manifestações que podem ser consideradas a maior que já existiu. Ecoou no mundo e todos os adeptos à manutenção das liberdades se expressaram com a frase: Je suis Charlie, que significa eu sou Charlie, nome da revista francesa. Foi, também, uma forma de compartilhar do sofrimento que ainda paira no momento, compaixão.

Leonardo Boff diz que ele não é Charlie. Não consegui entender o porquê.

Stéphane Charbonnier, o Charb, que estava no comando da mídia francesa, alvo do ataque, disse que “É preciso que o Islã esteja tão banalizado quanto o catolicismo”.

Talvez esta frase mostre certa intolerância. Mas tudo deve ser observado com o devido olhar. Uma coisa é uma fala, uma afirmação, uma máxima, outra coisa é a prática da intolerância.


Na realidade, penso que a frase não tem tanta gravidade como alguns querem pintar. A palavra ‘banalizado’ sugere interpretação pejorativa, que a religião precisaria ser colocada à margem, esquecida. A palavra foi mal colocada mesmo.

Mas vamos à justa interpretação, talvez aquela que ele próprio gostaria que fosse feita. Quiçá ele deveria ter trocado ‘banalizado’ pela palavra ‘criticado’, com a devida concordância. Aí ficaria “É preciso que o Islã seja tão criticado quanto o catolicismo”.

Crítica! Não é o que os artistas de cinema, teatro, musicistas, comediantes, fazem? Se a charge que foi publicada, e que gerou os ataques terroristas, não poderia ser publicada, então o que poderia?

A crítica ao catolicismo, como se vê comumente, talvez tenha sido o instrumento que mais proporcionou que a Igreja Católica se reinventasse. E, graças à mídia, escândalos foram descobertos, por exemplo. Coisa que ninguém queria falar, coisa que feria os adeptos fervorosos. Mas foi colocado o dedo na ferida.

Já pensou se a mídia deixasse de falar em corrupção só por conta que existe uma religião adepta a ela?

Brincadeiras a parte, mas que colaboram a crítica que se pretende, a liberdade de expressão é necessária que seja mantida. Aquele que abusa da liberdade de expressão, via de regra, é colocado pela própria sociedade em seu devido lugar. Se eu faço um péssimo jornalismo, contanto inverdades, fazendo críticas sem bom senso, de mau gosto, certamente meu trabalho não vai ser comprado e revendido.

Afinal, o que justifica 17 assassinatos?

E, para concluir, nesta arte da crítica, a capa da última edição da Veja foi fantástica. Sugere que não percamos o medo das nossas atitudes, de nos expressarmos.

Às armas, cidadãos!

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

(In) Sensibilidade - Caso do cão abandonado na Escócia

Hoje li uma matéria sobre o abandono de um cão numa estação de trem na Escócia. Após anúncio, ONG recebeu muitas ofertas de ajuda. A história chega a ser comovente. Veja AQUI a reportagem.

Faço aqui um comentário crítico sobre ética e valores morais, nossas atitudes do dia-a-dia.

O ser humano, nossa cultura, é destinada a certas práticas virtuosas como, por exemplo, não matar, praticar a justiça, fazer o bem ao próximo. Ninguém pretende fazer algo diferente disto porque é contra as normas da sociedade. Quando ocorre existe uma retaliação social, salvo casos justificáveis.

Estamos numa época em que o pensamento humano e a cultura está muito direcionada à filantropia. Ponto positivo para os seres humanos que evoluíram a tal estágio. Outrora não era assim. Temos dispendido esforços para que nossos semelhantes tenha condições dignas em sua existência

Certamente, temos muito o que desenvolver ainda em nossos valores. E nem todos os cantos do mundo chegam a receber essa nova cultura, nossas ações não chegam até lá. Esperamos que isto ocorra cada vez mais rápido.

Antes, talvez, que cheguem até os subúrbios do mundo, acredito que devemos um olhar mais sensível, mais próximo, com mais carinho, às pessoas que estão ao nosso redor, os mendigos, pedintes, doentes, idosos, escolas e demais serviços públicos, especialmente no Brasil.

O que me ocorreu, quando li a notícia epigrafada, foi uma exclamação: como os valores estão se moldando!

Não sei se minha intuição foi correta. Penso que estamos tão atrelados à tecnologia que achamos lindo uma causa humanitária nas redes sociais que, inclusive, nos dispomos a ajudar. Existe tanto marketing em cima da filantropia que nos comove, que nos faz ajudar.

Acredito que toda filantropia é digna e dignificante, mas não parece que existem causas tão mais próximas de nós para serem atendidas do que um caso nas redes sociais?

Precisamos de uma propaganda na TV com 0800, 0500 ou 0300 pra doar tantos reais? Precisamos de propaganda para fazer o bem?

Acredito que minha intuição esteja errada. Não estamos moldando ou mudando nossos valores. Penso que ainda subsiste em nós o desejo de fazer o bem. Tenho muita crença no gênero humano. Mas o que talvez esteja nos ocorrendo é uma falta de sensibilidade... Acho que falta olhar o mundo um pouco fora do nosso quadrado, do smartphone, da tela do computador. Nem precisa ser longe... Problemas sociais ocorrem ao nosso redor... Podemos ser a força motriz para a solução de alguns deles!

Tenham todos um esplêndido final de semana!

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Comentário sobre o livro Tempo de Esperas do Padre Fábio de Melo

Minha primeira postagem de conteúdo não poderia ser algo mais sutil do que comentar a leitura do livro Tempo de Esperas do Padre Fábio de Melo, que foi o livro que me acompanhou no repouso dos últimos 10 dias.

Quando se fala de uma publicação de um Padre, poderia vir a mente que o escrito se tratasse de algo puramente religioso ou com muita ênfase no tema. Pelo contrário, o livro me surpreendeu pela suavidade no trato com o tema da espiritualidade. De tanto que gostei do livro cheguei a fazer um fichamento. É um livro que enaltece o belo na vida e essência humana.

A obra se trata de um romance aonde um jovem estudante busca de um velho professor tudo aquilo que este havia abandonado, glórias acadêmicas, sucesso. O contato iniciou pelo fato de o jovem ter sofrido uma desilusão amorosa e queria conselhos. Os personagens não se conheceram e trocaram apenas correspondências que giraram acerca de temas como filosofia, felicidade, amor e amizade.

Inicialmente a troca de cartas revela o problema do jovem e o professor o aconselha: “Sem medo, tenha coragem de se reconhecer perdedor. Não permita que esta derrota lhe tire a coragem de enfrentar novos desafios. A vida continua. Organize este luto. Há sepultamentos que são necessários para o prosseguimento da vida. Não prolongue o tempo do sofrimento. Não seja orgulhoso” (p. 32 e 33)

Sobre o amor, chamou minha atenção o seguinte trecho: “Há sempre um perigo no amor que tem utilidade. Enquanto o outro exerce alguma função na nossa vida, corremos o risco de não experimentar o amor gratuito. (...) Amor que se fundamenta na utilidade que o outro tem corre o risco de se transformar em abandono num futuro próximo. Quando queremos o outro só por causa da utilidade que tem para nós, agimos para satisfazer nossas necessidades. Amamos até o dia em que o outro nos é útil. No dia em que deixa de ser, mandamos embora, dispensamos. Esse é apenas um exemplo de uma contradição que só pode ser resolvida na prática da vida. É possível amar os inúteis? Na teoria não, mas na prática, sim.” (p. 43)

Estre trecho demonstra as contradições da vida que se encontram inclusive no amor. Por isto, talvez, que casamentos, amizades e apegos terminam, porque perdem a utilidade. E, quando o bem perde a utilidade, é difícil amar.

Para não me estender, o último trecho, que mescla a beleza das coisas e as riqueza, diz o seguinte: “Até mesmo as grandes riquezas só têm valor se forem desfrutadas ao lado de quem nós devotamos apreço. Não há prazer em permanecer solitário em um castelo repleto de beleza. A riqueza só tem sentido quando é para ser dividida” (p. 92).

Nestes pequenos trechos, percebe-se um pouco do conteúdo que a obra traz. E o traz numa sutileza e num enredo maravilhoso, guardado para quem estiver curioso para ler o livro. Recomendo!

Feliz 2015!

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Boa tarde!

Esta é a minha primeira postagem no meu blog pessoal.

Gostaria de compartilhar pensamentos, notícias, críticas, estudos jurídicos, poesias, músicas, um pouco daquilo que sou e daquilo que faço.

Fraterno abraço a todos que carinhosamente passarem a seguir minhas publicações!